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Arquivo da tag: Antônio Carlos de Oliveira Barreto
Poeta Antônio Carlos de Oliveira Barreto – Síntese biográfica
Antônio Carlos de Oliveira Barreto
Natural da cidade de Santa Bárbara no sertão baiano, Antônio Barreto, como é conhecido, é graduado em Letras Vernáculas, especialista em Psicopedagogia e Literatura Brasileira. Professor, poeta e cordelista, sua verve poética inspira-se na cultura popular, na natureza, na poesia e, em especial, nas pessoas, no cotidiano e na realidade como revelam alguns de seus folhetos de circunstância, além de temáticas que fazem referência à educação, problemas sociais, futebol, humor, biografias e pesquisas. Compõe, ainda, toadas, xotes e baiões.
Sua vasta obra tem sido divulgada em jornais, revistas e na Internet, ora por meio de seu blog pessoal, ora por outros meios.
Atualizado, o poeta apropria-se das tecnologias na divulgação do seu trabalho e atua ainda como professor, profere palestras, recitais e oficinas por meio da literatura de cordel em diversas escolas públicas, particulares, universidades e outras instituições, além de participar de colóquios, seminários, congressos e festivais de poesia e cultura popular no Brasil e no exterior. Para Antônio Barreto:
“O Cordel flui pelas águas
Do rio a simplicidade
Sua nascente vem do campo
Ao abraço com a cidade
Galopando por caminhos
de lonjuras e espinhos
clamando por liberdade…”
Sua obra é conhecida e aceita amplamente, a exemplo do poema “Canto lírico de um Sertanejo”, transcrito na íntegra que tão bem representa o povo nordestino.
Sou do seio das catingas
lá das bandas do sertão
carrego na veia a essência
dos acordes do azulão
do açum preto o sustenido
da cigarra o alarido
da coruja a solidão.
Sou o Pajé lá da floresta
o Xamã buscando a cura
de toda ferida aberta
da mais profunda loucura
sonho eterno de menino
eu sou o badalar do sino
e o doce da rapadura.
Bode deserto no pasto
apartado do rebanho
Asa Branca em retirada
cobra que não tem tamanho
o tatu-bola escondido
um lobisomem sofrido
assanhaço sem assanho.
Sou caipira itinerante
águas velozes do rio
bem-te-vi anunciando
que andorinha está no cio
o verão queimando a mata
um cachorro vira-lata
todas as noites de frio.
Galo da crista vermelha
no seu despertar da aurora
berro do garrote magro
que o verão então devora
canário longe do ninho
voando sempre sozinho
desde as lonjuras de outrora.
Urubu buscando a presa
papagaio falador
gavião beijando as nuvens
inocente beija-flor
sou preguiça descansando
nessa estrada passeando
sem inveja do condor.
Galope incansável sou
do meu cavalo alazão
gozando da liberdade
indiferente à razão
que vai tangendo a boiada
numa longa caminhada
nos capinzais do sertão.
Todo sol de primavera
com seus raios de esperança
colorindo a nostalgia
esturricando a lembrança
incendiando o amanhã
das aves de ‘arribaçã’
e do meu sonhar-criança.
Eu sou o arrebol primeiro
com a corneta da alegria
convocando a passarada
a mais uma sinfonia
sou também o entardecer
todo o escarlate-morrer
vestido de poesia.
Sou o amor dos inocentes
o vento abrindo janela
soprando nos meus ouvidos
que vai chegar Cinderela
promessas de uma princesa:
la belle de jour surpresa
que ainda espero por ela.
Sou a sanfona do “Lua”
pondo estrelas a dançar
espada de Virgulino
querendo sangue inventar
Conselheiro na idéia
coisas do arco da “véia”
tentando me alucinar.
Sou a imensidão do açude
suas águas cristalinas
lágrimas desatinadas
escorrendo nas colinas
todo o frio das invernadas
a solidão das manadas
as serpentes assassinas.
Picula, bumba-meu-boi
dança de roda ao luar
saci-pererê no mato
sou vaga-lume a piscar
cobra cega vendo tudo
sou caipira e não me iludo
colorindo meu sonhar.
Sonhar de pombo-correio
levando cartas de amor
atravessando caatingas
no seu singelo labor
fugindo lá das montanhas
realizando façanhas
com destino a Salvador.
Umbuzeiro solitário
contando estrelas no céu
mandacaru sem espinhos
a coivara em fogaréu
um tição de fogo aceso
e este mundo todo preso
debaixo do meu chapéu.
Sou o abôio dos vaqueiros
pelos ventos da alegria
nessa estrada empoeirada
seja noite, ou luz do dia
eu sou o berro da manadas
as estrelas prateadas
a viola e a cantoria.
O cantar de um menestrel
a flauta de Pan chorando
a gaita com seu lamento
a primavera chegando
o canto do bacurau
o Sítio do Pica-Pau
em meus sonhos habitando.
Sou o mistério luminoso
do pequeno vaga-lume
brincadeira de cometas
das rosas todo o perfume
sou a solidão das rochas
o fogo aceso das tochas
das noites todo o negrume.
As vestes das nuvens brancas
traduzindo calmaria
derretendo-se no solo
e arejando a escadaria
da igreja de Santa Bárbara
e das ruas de Pasárgada
para me dar moradia.
Cavaleiro, anjo de luz
nesse abrir-fechar porteira
explorando meu sertão
com bravura e brincadeira
mas logo se alguém se atreve
lanço fogo, água e neve
saco da espada guerreira.
Eu sou menino-ancião
porta aberta pro mistério
magia de Salomão
matuto falando sério
um compulsivo do estudo
querendo saber de tudo
mas às vezes sem critério.
Rodas do carro-de-boi
nas estradas do sem fim
com seu gemido sem cura
acenando adeus pra mim
apagando da memória
a doce infância de glória
desse louco querubim.
Eu sou uma casinha branca
cercada pela alegria
encoberta de esperança
que o futuro já anuncia
o chegar da primavera
e também da Nova Era
na mais perfeita harmonia.
Sou o breu que banha a noite
de suspense e de mistério
segredos da madrugada
silêncio do monastério
alarido dos pardais
a dança dos bambuzais
no tablado do etéreo.
Meu avô tirando leite
na vaquinha holandesa
canarinho na cancela
com seu canto de surpresa
minha avó fazendo renda
minha mãe com sua prenda
colorindo a farta mesa.
Minhas irmãs no varal
meus irmãos lá no roçado
abraçados à enxada
e também puxando arado
semeando seu sustento
desprovidos de lamento
tendo a sorte do seu lado.
Do jacarandá eu sou
fortaleza e solidão
sonho que desaparece
na iminência da extinção
ante o corte do machado
e a ganância do mercado
dessa industrialização.
Eu sou o acre do limão
laranja que nunca acaba
o gosto do tamarindo
o mel da jabuticaba
o maracujá açu
a castanha do caju
e o gostinho da goiaba.
Do jasmim sou todo aroma
do canavial o mel
da gaiola o passarinho
o esperar Papai Noel
o pavão e sua beleza
o verde da Natureza
o Maestro e seu pincel.
Mas o tempo em disparada
não me espera lá na esquina
quando do meu sonho acordo
minha vida então declina
e noutra realidade
solitário na cidade
vou cumprindo minha sina.
O trem que me conduziu
diluiu-se na estação
não há passagem de volta
pra retornar ao sertão.
Sem asas para voar
sem sonhos para sonhar
vou seguindo essa missão.
E na selva de cimento
já não sou anjo de luz
junto aos animais falantes
eu vou carregando a cruz.
Sou mais um na multidão
perdido na contramão:
o destino me conduz.
Mas não me entrego porque
sertanejo é mais que forte
é raio rasgando o céu
muito mais que o vento-norte
semente de luz plantada
todo desafio da estrada
de quem nunca teme a morte…
FONTES CONSULTADAS
BARRETO, Antonio. A voz do cordel. Disponível em: <https://barretocordel.wordpress.com/capas-de-cordel/>. Acesso em: 23 jul. 2014.
SUTTANA, Renato. O arquivo de Renato Suttana: poemas de Antonio Carlos Barreto. Disponível em: <http://www.arquivors.com/acbarreto1.htm>. Acesso em: 23 jun. 2014.
VATE, Verônica de. Antonio Carlos de Oliveira Barreto. In: O CAVALEIRO de Fogo. Disponível em: <http://jivmcavaleirodefogo.blogspot.com.br/2008/05/antonio-carlos-de-oliveira-barreto.html>. Acesso em: 22 jul. 2014.
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