

Tema: Seca 

Tema: Cilada 
Tema: Emigração 

Tema: Política 
Tema: Fábula 

Tema: Conscientização 
Tema: Assassinato 

Tema: Discriminação

Tema: Seca

Tema: Morte 
Tema: Sofrimento
















Antônio Gonçalves da Silva (05/03/1909 – 08/07/2002)
PATATIVA DO ASSARÉ, pseudônimo de Antônio Gonçalves da Silva, poeta popular e cantador repentista de viola nordestino, nascido em Serra de Santana, pequena propriedade rural, a três léguas da cidade de Assaré, no sul do Ceará, considerado um dos mais significativos poetas populares brasileiros, cuja característica era a forma fluida de versificação límpida sobre temas que retratavam o homem sertanejo e a luta pela vida no árido universo da caatinga nordestina. A política também era tema de seus versos. Durante o regime militar, criticou as ações militares sendo perseguido. Participou da campanha das Diretas Já, publicando em 1984 o poema “Inleição Direta 84”. Sua produção foi registrada em cordel, discos e livros.
Sua literatura, especialmente as produzidas no formato de livros, foi traduzida para vários idiomas tornando-se tema de estudo na Universidade de Sorbonne, na cadeira de Literatura Popular Universal sob a maestria do Professor Raymond Candel.
Cego do olho direito em razão de uma doença ainda na infância, Patativa frequentou a escola pela primeira vez aos doze anos, durante apenas quatro meses. Autodidata, aprendeu a ler e a escrever despertando sua paixão pela poesia. Seus primeiros escritos surgem por diversão nas brincadeiras das festas juninas para alegria dos vizinhos, com temáticas que abordavam o testamento de Judas, gozação aos preguiçosos, entre outros temas; todos voltados à realidade local.
Aos 16 anos, com recursos oriundos de seu trabalho como agricultor, ele adquiriu a primeira viola e começou a cantar de improviso. Rumou para o Pará em companhia de um parente José Alexandre Montoril, que lá morava, aos 20 anos de idade onde passou cinco meses de sucesso como cantador. De volta ao Ceará, regressou à sua terra natal voltando à vida de pobre agricultor alentada por sua verve de cantador. Casou-se com uma parenta, D. Belinha, com quem teve nove filhos. Sua projeção no Brasil teve início a partir da gravação de Triste Partida (1964), toada de retirante de sua autoria gravada por Luiz Gonzaga, o Rei do Baião.
Antes, porém, teve folhetos de cordel e poemas publicados em revistas e jornais e publicou “Inspiração Nordestina” (1956) e “Cantos de Patativa” (1966).
Figueiredo Filho publicou seus poemas comentados em Patativa do Assaré (1970). Gravou seu primeiro LP “Poemas e Canções” (1979): uma produção do cantor e compositor cearense Fagner. Apresentou-se com o cantor Fagner no Festival de Verão do Guarujá (1981), período em que gravou seu segundo LP “A Terra é Naturá”, lançado também pela CBS. A política também foi tema da obra e de sua vida. Durante o regime militar, ele condenava os militares e chegou a ser perseguido.
Ao completar 85 anos foi homenageado com o “LP Patativa do Assaré – 85 Anos de Poesia” (1994), com a participação das duplas de repentistas Ivanildo Vila Nova e Geraldo Amâncio e Otacílio Batista e Oliveira de Panelas, os dois últimos paraibanos.
Quase sem audição e cego desde o final dos anos 90, o grande e modesto poeta brasileiro, com apenas um metro e meio de altura, faleceu em sua casa no dia 08 de julho de 2002, em Assaré, interior do Ceará, aos 93 anos, após falência múltipla dos órgãos.
Seus poemas continuam vivos na realidade nordestina, como se pode ver nos versos que seguem:
Arte Matuta
Eu nasci ouvindo os cantos
das aves de minha serra
e vendo os belos encantos
que a mata bonita encerra
foi ali que eu fui crescendo
fui vendo e fui aprendendo
no livro da natureza
onde Deus é mais visível
o coração mais sensível
e a vida tem mais pureza.
Sem poder fazer escolhas
de livro artificial
estudei nas lindas folhas
do meu livro natural
e, assim, longe da cidade
lendo nessa faculdade
que tem todos os sinais
com esses estudos meus
aprendi amar a Deus
na vida dos animais.
Quando canta o sabiá
Sem nunca ter tido estudo
eu vejo que Deus está
por dentro daquilo tudo
aquele pássaro amado
no seu gorgeio sagrado
nunca uma nota falhou
na sua canção amena
só canta o que Deus ordena
só diz o que Deus mandou.
___________________________
O que mais dói
O que mais dói não é sofrer saudade
Do amor querido que se encontra ausente
Nem a lembrança que o coração sente
Dos belos sonhos da primeira idade.
Não é também a dura crueldade
Do falso amigo, quando engana a gente,
Nem os martírios de uma dor latente,
Quando a moléstia o nosso corpo invade.
O que mais dói e o peito nos oprime,
E nos revolta mais que o próprio crime,
Não é perder da posição um grau.
É ver os votos de um país inteiro,
Desde o praciano ao camponês roceiro,
Pra eleger um presidente mau.
____________________________________________
Vaca Estrela e Boi Fubá (poema musicado por Fagner)
Seu dotô me dê licença
Pra minha história conta
Hoje eu tô na terra estranha
E é bem triste o meu pená
Mas já fui muito feliz
Vvendo no meiu lugá
Eu tinha cavalo bom
Gostava de campeã
E todo dia aboiava
Na porteira do currá.
Ê, vaca Estrela, ô, boi Fubá
Eu sou fio do nordeste
Não nego o meu naturá
Mas uma seca medonha
Me tangeu de lápra cá
Lá eu tinha o meu gadinho
Não é bom nem imaginá
Minha linda vaca Estrela
E o meu belo boi Fubá
Quando era de tardezinha
Eu começava a aboiá
Ê, vaca Estrela, ô, boi Fubá
Aquela seca medonha
Fez tudo se trapaiá
Não nasceu capim no campo
Para o gado sustenta
O sertão esturricô, fez os açude secá
Morreu minha vaca Estrela
Se acabou meu boi Fubá
Perdi tudo quanto eu tinha
Nunca mais pude aboiá
Ê, vaca Estrela, ô, boi Fubá
Hoje nas terra do sul
Longe do torrão natá
Quando eu vejo em minha frente
Uma boiada passa
As água corre dos oios
Começo logo a chorá
Lembro minha vaca Estrela
E o meu lindo boi Fubá
Com sodade do nordeste
Dá vontade de aboiá
Ê, vaca Estrela, ô, boi Fubá
FILMOGRAFIA
Patativa de Assaré: um poeta camponês, curta-metragem documentário, Fortaleza, Brasil (1979).
Patativa do Assaré, um poeta do povo, curta-metragem documentário, Fortaleza, Brasil (1984).
DISCOGRAFIA
Luiz Gonzaga– Triste Partida – 1964.
Raimundo Fagner – “Manera Fru-Fru”, 1972 (faixa Sina), parceria com Fagner e Ricardo Bezerra.
Patativa do Assaré – Poemas e Canções, 1979.
Raimundo Fagner – “Raimundo Fagner” 1980 (faixa Vaca Estrela e Boi Fubá).
Quinteto Agreste – (Seu dotô me conhece) – Compacto em vinil com a música vencedora do 1 Festival Credimus da Canção, parceria de Patativa do Assaré com Mário Mesquita, 1980.
Massafeira Livre. Patativa do Assaré, disco 1, lado B (faixa “Senhor Doutor”), gravado ao vivo no Theatro José de Alencar, em 1979. lançado pela CBS, 1980.
Patativa do Assaré – “A Terra é Naturá”, produção de Raimundo Fagner. Gravadora CBS, 1981.
Som Brasil – Participação de Patativa do Assaré, gravada ao vivo no Programa Som Brasil, dia 30 de novembro de 1981.
Quinteto Agreste – “Quinteto Agreste” (faixa “Vaca Estrela e Boi Fubá”).
Patativa do Assaré – “Patativa do Assaré”, 1985 (Projeto Cultural do BEC).
Criação coletiva – “Seca D’Água”, 1985, a partir de poema de Patativa, interpetada por grandes nomes da música popular brasileira. Produção de Fagner.
Alcymar Monteiro – “Rosa dos Ventos”, 1987 (faixa “Sofreu”).
Patativa do Assaré – “Canto Nordestino”, Produzido por Rosemberg Cariry, 1989.
Patativa do Assaré – “80 anos de Luz”, 1989.
Joãozinho do Exu – “Lembrando você”, 1983 (faixa – “A natureza chora”).
Patativa do Assaré – “85 anos de poesia”, 1994.
José Fábio – “José Fábio”, 1994 (faixas “Vaca Estrela e Boi Fubá”, “Menino de Rua”, “Lamento de um nordestino” e “Estrada da minha vida”).
Mastruz com Leite – “O Boi Zebu e as Formigas” 1995 (faixa título).
Sérgio Reis – “Marcando Estrada”, 1995 (faixa “Vaca Estrela e Boi Fubá”).
Cícero do Assaré – “Meu passarinho meu amor”, 1996 (faixas “Meu passarinho meu amor” e “Lamento de um nordestino”).
Mastruz com Leite – “Em todo canto tem cearense, inclusive neste cd” (faixa “Sem Terra”). Fortaleza.
Fagner – “20 Super Sucessos II” (faixa “Vaca Estrela e Boi Fubá”).
Pena Branca e Xavantinho – “Cio da Terra”, 1996 (faixa “Vaca Estrela e Boi Fubá”).
Gildário – “Sou Nordestino” (faixas “Saudade”, “Tenha pena de quem tem pena”, “Assaré Querido” e “Sou Nordestino”).
Cláudio Nucci e Nós & Voz – “É boi” (faixa “Vaca Estrela e Boi Fubá”).
Alcymar Monteiro – “3º Circuito de Vaquejadas”, 1997 (faixas “Ingém de Ferro” e “Nordestino sim, nordestino não”).
Renato Texeira e Pena Branca e Xavantinho – “Ao Vivo em Tatuí” (faixa “vaca Estrela e Boi Fubá”).
Gildário – “Agora” (faixas “A tristeza”, “Saudação a Juazeiro”, “Morena e Mastruz com Leite”).
Baby Som – “Quente e Arrochado – volume 2” (faixa “Ao rei do baião”).
Alcymar Monteiro – “Eterno Moleque” (faixa “Minha Viola”).
Daúde – “Daúde”( faixa “Vida Sertaneja”).
Abidoral Jamacaru – “O Peixe”, 1997 (faixa título).
Simone Guimarães – “Cirandeiro”, 1997 (faixa “Sina”).
Cantorias e Cantadores 2 – Pena Branca e Xavantinho (faixa “Vaca Estrela e Boi Fubá”). Kuarup Discos, s/d.
José Fábio – “José Fábio canta Patativa do Assaré”, 1998.
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Caixa do Patativa. [Músicas e poemas de Patativa]. Interpretados por: Téti, Fernando Néri, Abdoral Jamacaru, Gildário, Cícero de Assaré, Myrlla Muniz, Calé Alencar, Gylmar Chaves, Cainã Cavalcante, Edmar Gonçalves, Palhoça das Artes, Banda de Pífanos dos Irmãos Aniceto, Pingo de Fortaleza, Pachelly Jamacaru, Ricardo Guilherme, Quinteto violado, Geraldo Amâncio, Zé Maria de Fortaleza, Quarteto Musiart. Produção: Calé Alencar e Gylmar Chaves. Realização: Cariri Discos e Equatorial Produções. Fortaleza – 1999.
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A Festa da Natureza
ABC do Nordeste Flagelado
Antonio Conselheiro
Aos Poetas Clássicos
Aqui tem coisa
As façanhas de João Mole
A Terra dos Posseiros de Deus
A Terra é Naturá
A Triste Partida
ABC do Nordeste flagelado
Balceiro
Brosogó, Militão e o Diabo
Caboclo Roceiro
Cante Lá, Que Eu Canto Cá
Cantos de Patativa
Dois Quadros
Emigração
Encontro de Patativa do Assaré com a alma de Zé Limeira o poeta do absurdo
Eu Quero
Filosofia de um trovador nordestino
Flores Murchas
Glosas sobre o comunismo
História de Abilio e o seu cachorro Jupi
História de Aladim e a Lâmpada maravilhosa
Inspinho e Fulô
Inspiração Nordestina
Linguagem dos Óio
Mãe Preta
Nordestino Sim, Nordestino Não
O bode de Miguel Boato
O Burro
O doutor raiz
O meu livro
O padre Henrique e o Dragão da maldade
O Peixe
O Poeta da Roça
O Sabiá e o Gavião
O Vaqueiro
Pau de arara do norte
Rogando pragas
Saudação ao Juazeiro do Norte
Vaca Estrela e Boi Fubá
Vicença e Sofia ou O castigo de mamãe
Nome: Antônio Gonçalves da Silva
Pseudônimo: Patativa do Assaré