Altair Leal (1960 – )
Nascido na cidade de Limoeiro localizado na Mesorregião do Agreste e na Microrregião do Médio Capibaribe do Estado de Pernambuco, em 1960. O poeta radicou-se na cidade do Recife desde 1975 onde tornou-se funcionário público municipal, além de atuar na área de radicalismo. Sua poética de tradição eminentemente oral buscou no cordel sua forma de fixação, manifestação e divulgação de sua produção literária, muito embora também escreva poesia de versos livres e sonetos.
O poeta possui envolvimento nos movimentos literários pernambucanos, é membro da Academia de Letras e Artes de Paulista, Pernambuco, Membro da União de Cordelistas de Pernambuco (Unicordel) e da União Brasileira de Escritores, seccional Pernambuco, além de compor o grupo de Invenção de Poesia de Recife. Eclético, sua produção literária se caracteriza por temáticas irreverentes e de alerta social, a exemplo dos que versam sobre Dengue, Água, Leite Materno entre tantos outros temas sociais.
Versátil Altair Leal desempenha em sua trajetória vários papeis o de poeta, cordelista, líder de movimentos culturais, tanto que integra o grupo de Intervenções da Poesia na cidade do Recife. Sua verve poética o destaca como recitador acumulando prêmios nessa arte a exemplo da conquista do 1º lugar na RECITATA (Concurso de Recital Poético do Festival Recifense de Literatura em 2007) e 5º lugar no mesmo concurso no anos de 2006. Além destes prêmios alçou ainda o terceiro lugar na Expo Saúde do Recife com o Cordel de Combate a Dengue.
Atua ainda como facilitador e multiplicador da arte popular ministrando oficinas de cordel, ativador cultural no estado de Pernambuco e recitador reconhecido. Em um de poemas Altair Leal, em sua versatilidade lírica, escreve:
Quando um dia eu partir pra outra vida
Vais chorar por não ter o meu calor
Mas te juro eu lutei por teu amor
Tantas vezes eu chamei de querida
E ao sentir que na minha despedida
Nada levo a não se triste caixão
Tantos anos, de você levei um não
E este não só me trouxe amargura
Quando tu for passar na sepultura
Vai sentir que ainda bate um coração
No final meus pecados vou apagar
Parto livre no dia que eu morrer
E bem sei quando isso acontecer
Ao saber que muito vais chorar
As maldades que eu fiz você passar
Foram tantas que tiraram teu apreço
E o chão frio que meu novo endereço
Vela o corpo de mais uma criatura
Ao passar cuspas a minha sepultura
De você é só isso que mereço
FONTES CONSULTADAS
LEAL, Altair. Disponível em: <http://ubepaulistape.blogspot.com.br/p/blog-page_10.html>. Acesso em: 10 nov. 2014.
LEAL, Altair. Disponível em: <http://www.interpoetica.com/site/index.php?option=com_content&view=article&id=181&catid=48>. Acesso em: 10 out. 2014.
LEAL, Altair. Disponível em: <http://www.panteracordelaria.blogspot.com.br/>. Acesso em: 10 out. 2014.
LEAL, Altair. Disponível em: <http://www.onordeste.com/onordeste/enciclopediaNordeste/index.php?titulo=Altair+Leal>. Acesso em: 10 out. 2014.
LIMOEIRO. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Limoeiro_%28Pernambuco%29>. Acesso em: 09 dez. 2014.
MIRANDA, Antônio. Perfis: Altair Leal. Disponível em: <http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/pernambuco/altair_leal.html>. Acesso em: 09 dez. 2014.